Você me pediu delicadamente para que fecha-se os olhos e imagina-se o lugar que descreveria.
Eu os fechei e me pus a imaginar.
Me imaginei em meio a um roseiral,achei estranho pois não gosto de rosas,porém não liguei,deixei-o me conduzir.
Em seguida me vi deitada escrevendo em meio a tantas rosas.
Já estava cansada de imaginar rosas,então pedi para que você me conduzi-se em outro tipo de imaginação,você então me disse para que ficasse calada e aprecia-se.
Então continuei imaginando aquele imenso roseiral.
Olhei para o caderno que estava em minhas mãos e vi ali seu nome,sem saber o por que dele estar escrito,te perguntei,mas você só dizia aprecie,foi o que fiz apreciei.
Por fim parei de interromper tal imaginação.
Você me guiava como o sol que guia a terra,sem deixar cair se assim posso dizer.
Aquele roseiral rapidamente desapareceu,só o que sobrou dele foram as petálas jogadas ao vento,que pareciam estar formando uma coreografia,dessa bela coreografia formou-se seu nome.
Você então me disse que o nome formado seria da pessoa que mais me amava.Aquelas palavras não saiam mais da minha mente e eu me perguntava você me ama?.
Quando iria te fazer a pergunta você me puxou e em seguida me beijou,sem saber o que fazer dali corri.
Passei a noite toda pensando em você e pedindo para que me conduzisse de novo em minha imaginação.
Isso aconteceu há pouco tempo,mas se hoje você estiver lendo esse texto,não espere me conduza de novo em minha imaginação.
(Amanda Rubano)
